A Pilha de Volta

O italiano Alessandro Volta foi o inventor da primeira pilha inspirando-se num artigo publicado pelo químico inglês William Nicholson, segundo o qual os orgãos eléctricos do peixe torpedo pareciam ser formados por discos alternadamente dispostos.

Os primeiros modelos da pilha eram formados por discos de cobre e zinco empilhados alternadamente. Cada par era separado por um cartão molhado numa solução salina, formando uma coluna sustentada por três varetas de vidro na vertical. Ao ligar o disco inferior de zinco ao superior de cobre, através de um fio metálico, Volta observou que se produziam repetidas faíscas. Chamou à sua pilha “orgão eléctrico artificial” por analogia com o orgão eléctrico do peixe torpedo.

Em 1800, Volta dirige uma carta a Sir Joseph Banks, Presidente da Royal Society, explicando a pilha que tinha inventado como um aparelho com uma carga (aparentemente) inesgotável que era capaz de se recarregar sozinho após cada explosão. A capacidade eléctrica da pilha não é de facto inesgotável mas foi a primeira vez que se obteve uma fonte que podia originar uma corrente elétrica contínua durante muito tempo. Trata-se de um gerador que transforma energia química em energia eléctrica.

Pilha de Volta do Gabinete de Física:
Ficha de inventário