Museu da Ci�ncia - Universidade de Coimbra

Mulher, deficiência e movimentos sociais: o que aprendemos com a síndrome pós-polio

A poliomielite deixou na nossa memória coletiva imagens chocantes de crianças com sequelas relacionadas com paralisia. Quando, já na idade adulta, e depois de alcançarem o objectivo da inclusão, em muitos casos apareceu uma progressiva deterioração da saúde que forçou essas pessoas a voltar ao médico e ao hospital. Com uma incidência que a classifica como doença rara e com um diagnóstico difícil e controverso, esta nova doença, a síndrome pós-polio, ainda é ignorada por alguns sectores da saúde, o que torna mais difícil o seu diagnóstico.

 As mulheres têm vivido com particular intensidade tanto este vazio na assistência como as consequências sociais do problema, o que as levou a desempenhar um papel de liderança nos movimentos reivindicativos dos seus direitos.

Com esta iniciativa, associada à exposição
Memórias feridas, corpos revelados, procuramos divulgar a existência da síndrome pós-polio e os problemas específicos das mulheres que a sofrem, apoiando a luta pela diversidade funcional e os direitos dos pacientes.

PROGRAMA

El SPP: ¿un ejemplo de empoderamiento?
por Juan Antonio Rodríguez (Universidade de Salamanca)

A experiência das meninas com polio, do ponto de vista da enfermagem
por Nídia Salgueiro (enfermeira-chefe aposentada, HUC)

A Síndrome pós-polio em Portugal
por Inês Guerra (ISMAI, Instituto Universitário da Maia)

A mulher com deficiência em  Portugal
por Patrícia Caldas (Associação Portuguesa de Deficientes)

Síndrome pós-polio, associativismo e mulheres em Portugal: o caso da ALAB
por Rosângela Rabel (Associação Luso-Afro-Brasileira de Polio e SPP)

Programa

MAIS INFORMAÇÕES

Horário: 16H00
Entrada livre

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Memórias feridas, corpos revelados
13 de Janeiro a 16 de Abril, 2017