Origami: dobragens em papel
Anabela Gaio, Agrupamento de Escolas de Camarate — D. Nuno Alvares Pereira e Ilda Rafael, Agrupamento de Escola Marquesa de Alorna —Lisboa
Supõe-se que o papel tenha sido inventado na China no século I d.C.. Desde essa altura que o Homem obtém inúmeras formas pela simples dobragem de papel. No século VI d.C. os monges budistas levaram esta prática para o Japão onde se tornou muito popular dando origem ao Origami, a arte de dobrar papel.
A palavra japonesa Origami provém de dois caracteres japoneses. O primeiro, Ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo Kami, deriva do desenho da seda e significa Papel, Espírito e Deus.
A difusão do Origami na Europa deve-se aos muçulmanos que a praticavam e a levaram para Espanha onde é chamada de Papiroflexia. Todos nós já dobrámos uma folha de papel, no entanto são poucos os que dobram intencionalmente com o intuito de estudar as ideias que lhe estão associadas.
A dobragem de papel é uma actividade que é tanto recreativa como educativa. Uma folha de papel permite a realização de dobragens que nos transporta para a magia das construções em papel. Poder ser uma flor ou um pássaro, uma árvore ou uma caixa, um pião ou um poliedro, uma estrela ou barco, mas todos nos permitem viajar por mundos imaginários. Dobrar um modelo cheio de cor e de movimento deixa uma sensação de prazer que só experimentando se pode compreender e os modelos construídos servem não só para nos dar prazer mas também para estudar matemática.
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